terça-feira, 6 de agosto de 2013

Hospital Veterinário da UFRPE continua fechado

 / Foto: Diego Nigro / JC Imagem

Foto: Diego Nigro / JC Imagem


Há 15 dias, o Hospital Universitário da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) está sem realizar atendimentos. Segundo relatos de funcionários, a unidade encerrou os atendimentos no dia 22 de julho por falta de materiais para atender aos animais. Por conta da falta de atendimento, aproximadamente, 900 atendimentos não foram feitos.
O Jornal do Commercio esteve no local na semana de fechamento. Na época, os servidores informaram que entre os materiais que faltavam estavam soro, seringas, anestésicos, algodão ortopédico e esparadrapo. Sem eles os procedimentos não poderiam ser feitos nos animais. A universidade alegou problemas no processo de compra de insumos hospitalares e deu o prazo de uma semana para a abertura da unidade.
Passado o prazo, o Hospital Veterinário continua fechado. Em nota divulgada à imprensa, a Administração Superior da UFRPE informou que a unidade será aberta quando os itens licitados forem totalmente entregues pelas empresas ganhadoras do pregão. A universidade ainda disse que está em contato diário com as seis empresas ganhadoras para que, no menor intervalo possível, sejam entregues os materiais.


sábado, 3 de agosto de 2013

Elina Carneiro é condenada por ato de improbidade administrativa. Denúncia foi levantada pelo Blog de Jamildo


Foto: Guga Matos/JC Imagem

Uma denúncia feita pelo Blog de Jamildo, com exclusividade, há seis anos, mostrando irregularidades na gestão do então prefeito Newton Carneiro, em Jaboatão, envolvendo sua filha, a então deputada Elina Carneiro, chegou a um desfecho, nesta semana.

A ex-deputada Elina Carneiro foi condenada por ato de improbidade administrativa, a pedido do Ministério Público de Pernambuco (MPPE).
A ex-deputada foi condenada a suspensão dos direitos políticos por quatro anos, multa civil no valor de 10 vezes a remuneração percebida no cargo de deputada estadual e a proibição, por três anos, de contratar com o Poder Público, ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da seja sócia majoritária.

A sentença foi proferida pela juíza de Jaboatão dos Guararapes Valéria Maria de Lima Melo.

Elina Carneiro foi condenada por envolvimento no caso da Fundação Yapoatan, no qual a sua irmã, Solange Carneiro, pleiteou uma indenização trabalhista que, em acordo, chegou ao montante de R$ 960 mil. De acordo com as investigações do MPPE, ficou comprovado que o suposto acidente ocorrido co m Solange na festa de confraternização da Fundação, em dezembro de 1998, não se configurou como acidente de trabalho, tendo sido provocado pela própria Solange. Segundo os depoimentos colhidos dos que estavam presentes a festa, foi a própria Solange que deu um murro na vidraça, que resultou no seu ferimento.

O MPPE conseguiu comprovar que a ex-deputada Elina Carneiro sabia que o acidente foi provocado pela irmã e que foi a responsável por uma reunião, na sede da Fundação, onde instruiu funcionários a declararem o acidente de trabalho. Em um dos depoimentos, o ex-assessor jurídico da Fundação Yapoatan, Marcos Cordeiro dos Santos, disse que partiu de Elina Carneiro a iniciativa de encaminhar ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) uma guia tratando do incidente como tendo sido um acidente de trabalho.

Entre os réus da ação inicial ingressada pelo MPPE em 2007 estão o pai de Elina Carneiro, Newton Carneiro (na época, prefeito do município); sua filha, Solange Carneiro; sua advogada, Maria Tenório; além de Fernanda Campos Casado, Maria Sizenalda Timóteo e Julieta Cristina de Pontes (afastadas dos cargos de, respectivamente, advogada, diretora-financeira e presidente da Fundação Yapoatan).

Elina foi incluída no processo depois, devido à prerrogativa de função, pois na época era deputada estadual, e só poderia ser processada pelo procurador-geral de Justiça. Posteriormente, ela teve seu nome incluído no processo, quando a Procuradoria Geral de Justiça aceitou a denúncia enviada pela Promotoria de Justiça de Jaboatão dos Guararapes.


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Buracos tomam conta das ruas de Olinda


Imagem: TV Jornal
Quem circula de carro, ônibus e até de caminhão por Olinda está sofrendo com os buracos. Crateras tomam conta das ruas e avenidas da cidade, quebrando os veículos e deixando os motoristas revoltados. O problema piorou ainda mais com as chuvas, pois várias poças de água se formaram.

Na Avenida Carlos de Lima Cavalcanti, nos Bultrins, os buracos não deixam a água da chuva escoar completamente e, para transitar com segurança, os motoristas precisam reduzir a velocidade. Taxistas contam que, na última terça-feira (30), a Prefeitura de Olinda fez um serviço na pista, mas o problema não foi solucionado.

Na Rua Pedro Álvares Cabral, em Jardim Atlântico, a situação é a mesma. São tantas crateras que os condutores mal conseguem sair da primeira marcha. Os condutores reclamam do risco constante de acidentes e do prejuízo, já que os automóveis estão sendo danificados e vivem na oficina.

Em nota, a Prefeitura de Olinda informou que iniciou nesta sexta (2) uma operação tapa-buracos na Rua Pedro Álvares Cabral, mas não há previsão para a conclusão do serviço.

Sobre os buracos na Avenida Carlos de Lima Cavalcanti, a Prefeitura disse que eles foram causados por um vazamento na rede de galerias do local. O conserto foi concluído nesta manhã, e o recapeamento do trecho da Avenida já foi iniciado. A previsão é de que o serviço seja concluído neste fim de semana.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Epidemia de diarreia atinge Zona da Mata

Fabiana Moraes

fabimoraes@gmail.com

Qualidade da água fornecida por carro-pipa precisa ser mais fiscalizada pelas autoridades / Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem

Qualidade da água fornecida por carro-pipa precisa ser mais fiscalizada pelas autoridades

Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem

Diversas cidades da Zona da Mata do Estado também estão sofrendo com a epidemia de Doença Diarreica Aguda (DDA), conforme o último informe epidemiológico publicado pela Secretaria de Saúde do Estado (SES). A doença está relacionada à água contaminada com vírus e bactérias que podem causar hepatite A, vômitos, disenteria e, mais grave, problemas como falência dos pulmões por necrose. Goiana, São Vicente Férrer e Macaparana são algumas das atingidas. Fazem parte da 12ª Regional de Saúde (Geres), que apareceu, no último boletim da SES, entre as cinco com maior proporção de municípios em zona epidêmica (60%).

Segundo a coordenadora de Vigilância em Saúde de Macaparana, Camila Guerra, o município passou por uma crise maior entre abril e junho, quando pediu à SES o envio de hipoclorito para desinfecção da água consumida. O Estado informou que não possuía o produto e só há poucas semanas realizou o repasse. O Recife também viu o número de casos aumentar em 12% em relação ao ano passado.

“De janeiro até 12 de julho, foram 1.372 casos. Somente em junho, 432 pessoas procurando serviço médico. O normal é entre 30 a 50 por semana”, diz Camila Guerra. Levando em consideração o número mais alto, a média ficaria em 200 pessoas com DDA ao mês (o que é um número bastante alto). Em junho, a quantidade de doentes mais que dobrou. A coordenadora disse que, na fase crítica, sem material para limpar a água, lançou mão dos agentes de endemias, que visitaram casas e esclareceram sobre a limpeza de caixas-d’água e outros reservatórios. “Também informamos sobre cuidado com a alimentação e como fazer soro caseiro”, explica. A água da cidade, informa Camila Guerra, sai de São Vicente Férrer, onde há uma estação de tratamento da Compesa.

No Recife, segundo a Secretaria de Vigilância à Saúde, também houve o crescimento de doenças provocadas por água contaminada. Em 2012, de janeiro até 27 de julho, foram 12.666 casos. Em 2013, mesmo período, houve 14.290. Crianças entre 1 e 9 anos foram as mais atingidas: em 2012, entre 1 e 4 anos, ocorreram 3.456 atendimentos. Em 2013, 4.368. Na faixa de 5 a 9 anos, em 2012, foram 1.563 casos, subindo para 2.222 em 2013.

Uma enfermeira da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Nova Descoberta, que preferiu não ser identificada, informou que, em junho e este mês, a unidade atendeu um número alto de pessoas com diarreia. “Não somente crianças e idosos, mas muita gente jovem tem chegado doente.” A unidade, ligada ao Estado, recebe principalmente pacientes do Alto José do Pinho, Alto José Bonifácio, Nova Descoberta e Morro da Conceição, na Zona Norte.

ILEGALIDADE - O deputado Antônio Moraes (PSDB), autor de um projeto de lei para regularizar a venda de água potável, diz que parte da comercialização do produto, principalmente no interior do Estado, acontece de forma ilegal. Destaca o envasamento de água em botijões de 10 ou 20 litros a partir de chafarizes, o que fere regulamento da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que informa que os botijões só podem ser abastecidos com água mineral.

De acordo com o projeto, a distribuição e comercialização da água potável nos chafarizes ainda seriam permitidas, porém os botijões precisariam ter características diferentes dos recipientes usados para acondicionar a água mineral.

Fonte:Ne10
(http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cidades/saude/noticia/2013/07/30/epidemia-de-diarreia-atinge-zona-da-mata-91923.php)

domingo, 28 de julho de 2013

Aluguel caro deixa o preço dos cardápios salgados

Leonardo Spinelli



    Quem sai para jantar e se encontrar com os amigos ou mesmo almoçar durante o dia já sabe: os preços dos restaurantes do Recife estão mais salgados. Só nos últimos 12 meses, comer fora de casa ficou 13,14% mais caro na capital pernambucana, de acordo com o IPCA. É um percentual acima da média nacional do segmento para o período, de 10,08%, e quase o dobro da inflação oficial do País de 6,69%, determinado pelo mesmo indicador. É um comportamento parecido com o do preço dos aluguéis, que subiram 10,68% na região. O consumidor não sabe, no entanto, que o próprio aluguel é um dos itens que mais pressionam os custos dos restaurantes do Recife e isso, claro, termina se refletindo nos preços do cardápio.
“Um imóvel que há dois, três anos a gente alugava por R$ 5 mil, hoje está em R$ 20 mil, R$ 25 mil”, relata Pedro Berisson, dono da rede Boteco, que teve de fechar as portas de seu mais tradicional ponto na Avenida Boa Viagem, há cerca de dois anos, porque não teve cacife para bancar a briga com a indústria da construção imobiliária. Ele diz que o aumento das despesas com o aluguel é apenas uma conta a mais para um setor que passou a sofrer mais pressão na aquisição de alimentos e de mão de obra. Como não conseguem repassar todos os aumentos de custos, o jeito é apertar o lucro. “A margem de 10 anos para cá baixou para menos de 1/3 do que era. Hoje quem consegue ganhar 10% da receita é um vitorioso, pois a média fica abaixo disso, em 6% a 7%”. 

    Não foi por acaso também que o empresário franco-suíço Georges Thévoz abandonou o setor este ano, três décadas depois de abrir seu primeiro restaurante, numa época em que a concorrência e os custos eram bem menores. Depois de mudar 7 vezes de endereço, sua tradcional casa Chez Georges atendeu o público pernambucano pela última vez em fevereiro. Agora ele pretende tirar um tempo de férias e voltar para administrar pousadas. “Não vou mais operar com restaurantes.” Ele conta que sua última tentativa de operar com seu restaurante se deu por uma oportunidade. Ele havia saído de Boa Viagem e apareceu um imóvel em Casa Forte, onde o dono já possuía praticamente todo o equipamento de restaurante. 
“O proprietário me ofereceu todo o enxoval para eu comprar e em troca, fechamos um preço melhor de aluguel. Mas quando chegou o período de renovação do aluguel eu senti que ele queria trazer o valor para o que o mercado estava praticando. Era um aumento de mais de 150% e eu vi que não daria para continuar operando com esse custo fixo muito alto”, relatou. Antes do aumento, o aluguel estava em R$ 12 mil. Thévoz destaca que o preço pedido está dentro da realidade do mercado recifense, “pois é de direito o dono do imóvel cobrar pelo o que o espaço vale”, mas na sua avaliação é um custo muito alto para operar com um restaurante de seu perfil. “Havia dificuldade de rentabilizar o negócio, pois eu só operava no jantar. Minha abordagem era mais gastronômica. Para crescer teria de investir...Mas eu não queria fazer isso, depois de 30 anos acho que cheguei no tempo de tirar umas férias. O imóvel já está alugado para uma rede de fast food, que terá mais condições de tornar a operação naquele local mais rentável”

Leia a matéria completa na edição deste domingo do Jornal do Commercio


sábado, 27 de julho de 2013

Ainda faltam ruas nos buracos do Recife

Em julho de 2011, o Portal NE10 publicou matéria que mostrava os inúmeros buracos nas principais vias do Recife após o período das chuvas. Com o título "Faltam ruas nos buracos do Recife", a reportagem trazia críticas da população, indignada com a situação da cidade. Dois anos depois, tempo também para a eleição de novo prefeito e anúncio de novas ações de recapeamento, o problema continua. 
Durante uma ronda por importantes vias do Centro do Recife e das zonas Sul e Norte da cidade, não foi difícil localizar dezenas de buracos e motoristas insatisfeitos, sem falar nas diversas emendas asfálticas danificadas, que acabam se transformando em novos buracos, além de rachaduras em placas de concretos. Talvez, a única mudança nesses dois anos tenha sido a forma de protestar da população em relação ao problema. Na rede social Facebook, grupos foram criados especialmente para eles, os buracos.
No grupo fechado "Buracos do Recife", a população denuncia as "crateras" que encontra na cidade. Outras páginas abordam o tema com humor, como "Buracos do meu Recife" e "Adote um buraco abandonado", fazendo da ironia a melhor ferramenta de protesto.
"Observando a criatividade das pessoas nas ruas, com seus espantalhos improvisados para indicar os buracos, tive a ideia de criar o movimento na rede social. Pesquisando na internet, descobri que muita gente, não só nas cidades brasileiras como em outros países, transforma o buraco em arte como forma de protesto. Em muitos casos, a prefeitura acaba realizando o conserto", conta a servidora pública Cecília Calado, 34 anos, criadora da página Adote um burado abandonado.

Buraco localizado na Rua do Hospício, em frente ao estacionamento da Câmara dos Vereadores
Com um texto divertido, ela convida os internautas a adotarem um buraco. A ideia é transformar "a cratera" em uma intervenção artística, além de servir com um alerta aos motoristas. Na página, ela também dá dicas de que materiais podem ser usados nas instalações. "Inicialmente, a meta era alertar os motoristas, evitando acidentes e prejuízos. Mas já soube que alguns buracos que decorei foram consertados pela prefeitura, sendo um deles no bairro da Estância", conta. 
Um dos buracos adornados por Cecília no último fim de semana está localizado na Rua do Hospício, em frente ao estacionamento da Câmara dos Vereadores, na Boa Vista. Esse mesmo buraco já tinha sido fotografado pelo NE10. "Faz oito meses que a situação na avenida é esta. No mês passado, um motoqueiro caiu ao tentar desviar do buraco. A única ação que fizeram foi transferir o local da parada de ônibus, que ficava em frente ao buraco, para uns dez metros adiante", conta o vendedor informal, Homero Texeira, de 38 anos.
Fotos: Cecília Calado/cortesia
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Objetos sugeridos para "decorar" os buracos
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Algumas intervenções de Cecília Calado
A situação da Rua Floriano Peixoto, também no Centro do Recife, é crítica, principalmente em frente à Estação Central do Metrô. "Já perdi um pneu aqui. Isso é um absurdo", desabafou o motorista de ônibus Ivo Felipe, que diariamente precisa fazer várias viagens que incluem a Floriano Peixoto no roteiro. "Além dos pneus estourados, na semana passada, dois carros se chocaram. Um dos motoristas freou ao avistar o buraco e o outro acabou acertando a sua traseira", disse o vendedor Paulo Rogério de Oliveira, de 48 anos.
Fotos: Mariana Dantas/NE10
floriano_470Rua Floriano Peixoto, no Centro do Recife
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Na Zona Sul da Cidade, a Avenida Imbiribeira é um "buraco só"
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Avenida Pe. Roma, na Zona Norte
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Os motoristas que circulam na Avenida Norte também sofrem com as condições da via
Em entrevista ao Cidade Vida, programa do NE10 e da TV Jornal em parceria com os demais veículos do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação (SJCC), na última quinta-feira (26), o secretário de Desenvolvimento e Planejamento Urbano, Antônio Alexandre, reconheceu que a nova gestão não tem condições, agora, de resolver os buracos da cidade no mesmo ritmo da demanda.
"O problema dos buracos e da melhoria da qualidade da pavimentação são lutas que vamos vencer, mas, infelizmente, a expectativa e necessidade da população têm uma urgência que nós não temos condições de atender no mesmo ritmo", afirmou. Ele disse ainda que a prefeitura lançou um edital para contratar uma empresa que elaborará o plano de gestão de pavimentação da cidade. A ideia é criar um modelo de fiscalização, qualidade do serviço e implantação de novas tecnologias, por exemplo.
Segundo a Prefeitura do Recife, a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) vem realizando ações para a manutenção das vias públicas desde o início do ano. Foram recapeadas mais de 50 ruas, resultando em um investimento de mais de R$ 11 milhões. Também foram gastos aproximadamente R$ 2 milhões com a substituição de 441 placas de concreto. Mais de 2.400 ruas foram beneficiadas com ações de tapa-buracos, que seguem em execução nos locais que apresentam danos no asfalto. O investimento em tapa-buracos, até agora, foi de mais de R$ 3,5 milhões e deve chegar a R$ 4 milhões.
» Confira abaixo a criatividade da sociedade para protestar contra dos buracos no Brasil e no mundo:
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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Postagem inicial

Boa Tarde, Nosso Blog irá começar com uma série de denuncias, sobre o nosso querido estado Pernambuco em atitudes que ele não merece diante da sua grandeza e beleza colossal, sendo ela feita pela população ou poder publico.